A exoneração de Weslley Martins do cargo de gerente executivo do INSS no Maranhão evidencia ainda mais o enfraquecimento político do Senador Weverton Rocha.

Chegou à nossa redação a confirmação de que Weslley Martins, atual gerente executivo do INSS no Maranhão, foi oficialmente exonerado do cargo, A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União na sua edição desta última quarta-feira, (14) .A decisão caiu como uma bomba no tabuleiro político do estado e expôs de forma dramática a fragilidade do senador Weverton Rocha. Sem forças políticas suficientes para manter seu indicado, mesmo após tentativas insistentes junto ao ministro da Previdência, o senador amarga uma derrota que pode colocar em colapso todo o seu projeto de poder no Maranhão.

Nem mesmo o chororô de Weverton Rocha, que recorreu pessoalmente ao ministro em busca de manter seu aliado, adiantou. O ministro, implacável, não se comoveu com as lamentações do senador e deu a canetada definitiva, sacramentando a exoneração de Weslley Martins e deixando claro que, neste jogo, quem manda é Brasília.

A Previdência Social vinha sendo a principal ferramenta de Weverton Rocha para manter influência e presença em diversas regiões maranhenses, servindo como vitrine de sua atuação política. Com a perda desse espaço estratégico, Weverton volta literalmente à estaca zero, vendo ruir, de uma só vez, sua principal base de articulação e o alicerce de sua pré-campanha à reeleição ao Senado.

Nos bastidores, aliados já reconhecem que a saída de Weslley Martins compromete não apenas a reeleição do senador, mas também fragiliza candidaturas atreladas ao seu grupo, como a de Erlanio Xavier, que contava com o apoio da máquina federal para alavancar seu projeto eleitoral.

Sem a força do INSS, a musculatura política de Weverton Rocha sofre um esvaziamento sem precedentes, deixando o senador em uma posição de extrema vulnerabilidade em pleno ano pré-eleitoral. O que antes era visto como um projeto sólido e em crescimento, agora enfrenta um cenário de colapso e incerteza.

O jogo virou, e o grupo liderado por Weverton Rocha precisará reinventar-se rapidamente para tentar manter relevância no cenário político estadual, agora sem a principal ferramenta que lhes garantiu protagonismo nos últimos anos.