EM MEIO AO ESCÂNDALO, MARANHÃO PRESERVA A INTEGRIDADE INSTITUCIONAL DO INSS

A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União deflagraram nesta semana a Operação Sem Desconto, com o objetivo de investigar um esquema de descontos associativos indevidos aplicados em aposentadorias e pensões por todo o país.

Entenda o caso:
• A operação cumpre 211 mandados judiciais, entre buscas, apreensões, sequestros de bens e prisões, em diversos estados, incluindo o Maranhão e o Distrito Federal.
• Estima-se que, entre 2019 e 2024, mais de R$ 6,3 bilhões foram indevidamente cobrados de aposentados e pensionistas.
• Os crimes investigados são corrupção ativa e passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documentos, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

O INSS e o Maranhão

Apesar do Maranhão estar entre os estados citados na operação, não houve envolvimento direto de nenhuma unidade do INSS no estado. A única citação relacionada ao Maranhão diz respeito a uma instituição representativa, sem relação operacional com o Instituto.

Afastamentos e postura institucional

Até o momento, seis servidores públicos foram afastados de suas funções, incluindo o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto e da própria Policia Federal. O afastamento é uma medida cautelar, e não compromete o funcionamento ou a credibilidade da instituição.

A instituição é formada por servidores públicos comprometidos com o interesse coletivo, e que está cooperando integralmente com as autoridades responsáveis pelas investigações.

“O INSS é uma instituição independente, formada por servidores comprometidos com o interesse público. O afastamento de pessoas investigadas é uma medida de praxe e não interfere no atendimento nem nas garantias dos segurados.”

Apesar de ser citado, informações dos bastidores informam que houve intervenção de uma entidade representativa de classe que se localiza no Maranhão, mas sem qualquer vinculação institucional ou de servidores do estado.